Este blog pode e deve ser compartilhado não só para professores, mas para as famílias.
Ler um livro junto de suas crianças é uma união sublime e Divina.
Estimular a inteligência emocional em convívio familiar é sabedoria Divina.
ANGELLA LEMOS professora de Educação Emocional & Nuvem Mixirica minha contadora de histórias.
Sou Professora na veia,sinto que é minha missão de coração.É com paixão que ensino. Estou aqui com vocês para passar aos pais e professores minhas experiências com a aplicação da Ed.Emocional em sala de aula(E.I. e Fund.I). Sabem queridos,nasci já faz tempinho-1953. Passar ao outro o que aprendo e experencio, amo! Hoje ministro palestras. Estas aulas específicas para o estímulo da Int.Emocional,as gerei em 1996 na E.I. e as estendi para o Fund.I. Visite meus blogs (citados ao pé do blog).Venham!
domingo, 22 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
ANGELLA LEMOS E NUVEM MIXIRICA ...INTELIGÊNCIA EMOCIONAL COM FOLCLORE..INDÍGENAS..ESCRAVOS...E MUITO MAIS....
aqui tem dois livros que estimulam a Inteligência Emocional que além de lhe oferecer temas tão ricos para um trabalho em classe, há também um contexto recheado de valores: cooperação, compreensão, harmonia, beleza, ordem, dedicação, amizade, prudência, paz, bondade, justiça, amor, obediência, atenção, compartilhamento, devoção, generosidade, fraternidade. Confiram... os livros completos estão postados no mês de agosto de 2014. Com carinho, Angella Lemos.
e
leiam e pratiquem .... há explicações que ajudam a utilizar os livros.
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
continuação do livro "AS VIAGENS DA NUVEM MIXIRICA" Ed.ST5 - autora Angella Lemos... que foi postado em agosto.14.... da página 1 à 35.... aqui estão as páginas 36 a 51...
p.36
As observações abaixo de algumas páginas tem o propósito de facilitar a explicação da leitura para suas crianças, pois a intenção da autora é de despertar a inteligência emocional do leitor. Portanto as legendas em determinadas páginas levam o leitor/narrador à maior clareza do significado da intenção da autora.
E assim quando a sua intenção for de despertar na sua criança, uma das qualidades que cito, é só ler o trecho da história da Nuvem Mixirica. Grata, com carinho Angella Lemos.
p.37
p.38
p.39
p.40
p.41
p.42
...CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 43 (a última linha que cortou),. (..."contando a mim e aos nossos amiguinhos leitores faz parte do folclore brasileiro.")
(partitura para violão da música Nuvem Mixirica... página 43.
p.44
p.45
p.46
p.47
p.48
p.49
p.50
p.51
p.52
As observações abaixo de algumas páginas tem o propósito de facilitar a explicação da leitura para suas crianças, pois a intenção da autora é de despertar a inteligência emocional do leitor. Portanto as legendas em determinadas páginas levam o leitor/narrador à maior clareza do significado da intenção da autora.
E assim quando a sua intenção for de despertar na sua criança, uma das qualidades que cito, é só ler o trecho da história da Nuvem Mixirica. Grata, com carinho Angella Lemos.
(Inezita Barroso nas páginas
do LV: 36 a 44)
p.38
p.39
p.40
p.41
p.42
...CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 43 (a última linha que cortou),. (..."contando a mim e aos nossos amiguinhos leitores faz parte do folclore brasileiro.")
(partitura para violão da música Nuvem Mixirica... página 43.
p.44
p.45
desperta o interesse em conhecer
melhor a disciplina de Geografia, estimulando a avançar
muito além da obrigação de aprender;
fundo do mar – fantasia e
realidade se fundem informando e divertindo
consciência das conseqüências da
poluição das praias pelos banhistas, dos oceanos pelos navios petroleiros e
outras embarcações como os barcos
pesqueiros que abandonam redes, linhas e
anzóis a esmo pelas águas que acabam ferindo e matando os animais aquáticos;
reconhecimento das conseqüências
graves ao equilíbrio do Planeta causada pela caça predatória às baleias,
golfinhos e outros animais aquáticos ;
curiosidade da vida do
cavalo-marinho;
fundo do mar – fantasia e
realidade se fundem informando e divertindo
consciência das conseqüências da
poluição das praias pelos banhistas, dos oceanos pelos navios petroleiros e
outras embarcações como os barcos
pesqueiros que abandonam redes, linhas e
anzóis a esmo pelas águas que acabam ferindo e matando os animais aquáticos;
reconhecimento das conseqüências
graves ao equilíbrio do Planeta causada pela caça predatória às baleias,
golfinhos e outros animais aquáticos ;
curiosidade da vida do
cavalo-marinho;
fundo do mar – fantasia e
realidade se fundem informando e divertindo
consciência das conseqüências da
poluição das praias pelos banhistas, dos oceanos pelos navios petroleiros e
outras embarcações como os barcos
pesqueiros que abandonam redes, linhas e
anzóis a esmo pelas águas que acabam ferindo e matando os animais aquáticos;
reconhecimento das conseqüências
graves ao equilíbrio do Planeta causada pela caça predatória às baleias,
golfinhos e outros animais aquáticos ;
curiosidade da vida do
cavalo-marinho;
fundo do mar – fantasia e
realidade se fundem informando e divertindo
consciência das conseqüências da
poluição das praias pelos banhistas, dos oceanos pelos navios petroleiros e
outras embarcações como os barcos
pesqueiros que abandonam redes, linhas e
anzóis a esmo pelas águas que acabam ferindo e matando os animais aquáticos;
reconhecimento das conseqüências
graves ao equilíbrio do Planeta causada pela caça predatória às baleias,
golfinhos e outros animais aquáticos ;
curiosidade da vida do
cavalo-marinho;
noção de cidadania (estimulo à
participação na conscientização da preservação das praias);
reconhecimento da necessidade da
reciclagem de materiais;
noção de cidadania (estimulo à
participação na conscientização da preservação das praias);
reconhecimento da necessidade da
reciclagem de materiais;
através das músicas aqui expostas
podemos nos livrar das emoções negativas;
consciência da necessidade de se
ter pensamentos positivos, livre de rancores, de mágoas;
consciência da possibilidade de
se amar,aprovando-se, perdoando-se, perdoando, reciclando pensamentos;
reconhecimento do Poder de Deus e
na necessidade de agradecê-lo pela vida que Ele nos oferece;
consciência de que a leitura
constante de frases que possam estimular nossas virtudes, nos levam a
combiná-las com os valores vivenciados e interligados, permitindo-nos
reconhecer nossas emoções em determinadas situações do dia-a-dia compreendo-as
e equilibrando-as evoluindo assim nossa Inteligência Emocional.;
reconhecimento da seriedade dessa
alquimia no interior de cada um na transmutação de vícios, adquirindo uma
qualidade de vida melhor;
reconhecimento que o som musical
proporciona bem estar;
reconhecimento que a música
oferece melhor estímulo para a auto-estima, pois cantarolando as frases ricas
em valores levam o indivíduo a obter autonomia e autocontrole à sua
personalidade;
p.51
desperta o interesse em conhecer
melhor a disciplina de Geografia, estimulando a avançar
muito além da obrigação de aprender;
noção do modo de ecossistema nos
pólos;
reconhecimento de uma banquisa;
consciência da vida dos pingüins
e focas;
consciência e estimulo em
conhecer a ligação que há através das correntes marítimas entre os diferentes
oceanos de nosso Planeta;
consciência de que Deus é a Força
Interior e Exterior;
reconhecimento de que a Força de
Deus esta sempre presente, mas só a sentimos e a percebemos quando estamos em harmonia e em
equilíbrio, isto é com a Fé no coração;
identificar as conseqüências da
poluição do ar para a saúde humana;
desperta o interesse em conhecer
melhor a disciplina de Geografia e História, estimulando a avançar
muito além da obrigação de aprender;
consciência de que há tribos
indígenas reais isoladas do homem branco em regiões da Amazônia, recusando todo
tipo de contato;
identificar as conseqüências da poluição do ar para a saúde humana
....
breve postarei as próximas páginas... grata!
Com carinho Angella Lemos e Nuvem Mixirica.
....
breve postarei as próximas páginas... grata!
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
ARTIGO DO PROJETO DE PESQUISA “DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL E COMPORTAMENTO: carência afetiva das crianças na Educação Infantil”
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
PEDAGOGIA
7º
SEMESTRE
ARTIGO DO PROJETO DE PESQUISA
“DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL E COMPORTAMENTO:
carência afetiva das crianças na Educação Infantil”
MARIA
ANGELA LEMOS -
RA-2005762296
RAQUEL
GAMA DA ROCHA -
RA-2043107120
ROSELI
BONICONTRO CRUZ ROSA- RA-2040969773
SÃO PAULO
JUNHO – 2013
UNIVERSIDADE
ANHANGUERA – UNIDERP
MARIA
ANGELA LEMOS
RA-2005762296
RAQUEL
GAMA DA ROCHA -
RA-2043107120
ROSELI BONICONTRO CRUZ
ROSA RA-2040969773
Artigo
do Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Pedagogia do Centro de Educação
a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito
obrigatório para cumprimento da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso.
SÃO PAULO
JUNHO – 2013
Tema:
Inteligência emocional – desenvolvimento emocional e comportamento
Ao
pensar em proporcionar um bem-estar às crianças entre 3 e 4 anos dentro da
escola de Educação Infantil para uma eficiente aprendizagem, nos preocupamos em
resolver a problemática causada pela carência afetiva constante. Pois ela pode
gerar transtornos emocionais, medos, insegurança ou depressão que prejudicam a
concentração e aproveitamento de
aprendizagens ao longo da vida. Este artigo tem como objetivo expor os
benefícios do estímulo da inteligência emocional com a educação emocional para esse
diagnóstico, mas pode ir, além disso! Declara também a importância em preparar as
crianças, desde a tenra idade a lidar com sentimentos negativos e positivos desenvolvendo
a competência emocional. Para a prática dessa benfeitoria é proposto um programa
com uma metodologia de maneira interdisciplinar. Essa é uma nova estratégia
para fundir aprendizagens de cada área do ensino com as emoções. Expomos que a
teoria-prática em algumas oficinas,
creches e escolas infantis públicas e particulares contribuiu para resultados
transformadores na habilitação das mentes para educar as emoções, verificando grande
contribuição na estabilidade emocional e descontração, isto é, essas crianças
permaneciam em estado de relaxamento, confiança e bem-estar dentro da escola mesmo
longe de seus pais por extensos períodos, melhorando a olhos vistos a qualidade
do processo de ensino-aprendizagem e expandindo esse comportamento dentro do
seio familiar e social.
Palavras Chaves: inteligência
emocional, Educação Infantil, família, carência afetiva, competência emocional,
cidadão.
Subject: Emotional intelligence – emotional and behavior
development.
When we think of providing welfare for optimizing
learning to 3 and 4-year-olds during early childhood education, we usually
focus on solving the problems caused by the lack of constant affection, since
the latter can generate emotional disorders, fears, insecurity or depression
that impair concentration, and lifelong learning. This article aims at
explaining the benefits of the emotional intelligence stimulus along the
emotional education for the above diagnosis, but it can go even further! It
also states the importance of preparing children from a young age to deal with
negative feelings and develop positive emotional competence. In order to put
such improvement into practice, a program with an interdisciplinary methodology
is proposed. This is a new strategy that fuses learning from each area of
teaching with emotions. We claim that the theoretical practice held in some
workshops, kindergarten centers, as well as public and private nursery schools
in much contributed to transforming outcomes in activating minds to educate
emotions. In fact, it accounts for great contribution to emotional stability
and relaxation, that is, these children remained in a state of relaxation,
confidence and well-being within the school itself, even when away from their
parents for extended periods of time, improving the teaching-learning process,
and expanding the patterned behavior to family and society.
Key
words: Emotional Intelligence, kindergarten, family, lack of affection, emotional competence,
citizen.
Testemunhamos
situações de conflitos que causam transtornos na sala de aula dentro da
Educação Infantil. Muitos desses tumultos têm origem por sentimentos negativos
provocados pela carência afetiva em decorrência do tempo prolongado longe dos
pais. Muitas crianças permanecem em tempo integral na escola e esses
sentimentos de carência afetiva tendem a arraigarem-se causando transtornos
emocionais, insegurança que conduzem a medos, tristeza que levam à depressão
prejudicando consideravelmente a concentração e o aproveitamento do aprendizado
ao longo da existência.
Este artigo vem mostrar que
nós educadores ao possibilitarmos às crianças, especificamente de 3 a 4 anos
como princípio, condições para o reconhecimento das emoções, saberão como lidar
com elas e poderão transformá-las para o seu bem estar, iniciando ai o desenvolvimento
do equilíbrio e aptidão emocional apesar da tenra idade.
Diante disso, verifica-se a importância
da efetivação de um programa de alfabetização emocional para crianças da
Educação Infantil, desde os 3 anos de idade, com a finalidade de ativar as
funções mais admiráveis da inteligência, que dentre elas destacam-se a
reflexão, a autoestima, a empatia, o autoconhecimento, não necessariamente
nesta ordem, no sujeito desde sua primeira infância. O docente cônscio do valor
da educação emocional para seus alunos poderá aplica-la de maneira interdisciplinar na vida escolar de suas crianças.
Em
suma, o projeto ideal dos programas de alfabetização emocional é começar cedo,
ser apropriado à idade, cobrir todo o tempo de escolaridade e entremear os
trabalhos na escola, em casa e na comunidade. (GOLEMAN, 1996, p.295).
A
competência emocional sendo cultivada desde a primeira infância, a criança
aprende a observar suas emoções negativas como aprendizado, perceberá que suas
reações diante de situações emocionalmente negativas comprometem o que a cerca, essa percepção evoluirá no decorrer do seu
crescimento produzindo efeitos positivos no seu temperamento e na formação do
seu caráter, gerando aí um cidadão emocionalmente saudável. E enquanto sujeito consciente dos seus aspectos
emocionais reconhecerá suas características sociais e fisiológicas o que permitirá
a aceitação de suas limitações e estará apto a
transformá-las para sua evolução enquanto cidadão em busca de melhor qualidade
de vida.
Não
tenhais medo da incompreensibilidade, até de sentenças inteiras! Vossa
fisionomia, a entonação de vossa voz e o intuitivo desejo dos discípulos de
compreender deixará clara uma metade, e o tempo fará com que acabem
compreendendo a segunda. (....) Se um
menino de oito anos, com linguagem formada, é compreendido por outro de três
anos, por que, em vossa maneira de falar-lhe, quereis descer a um balbucio?
Estejai sempre alguns anos à frente ao falar (os gênios, quando nos falam em
seus livros, se nos adiantam em séculos); falai com a criança de um ano como se
esta tivesse dois, e com esta como se tivesse seis,(...) (PAUL apud
STEINER 1996 p.35-36)
Diante disso, verifica-se a importância
da efetivação de um programa de alfabetização emocional para crianças da
Educação Infantil, desde os 3 anos de idade, com a finalidade de ativar as
funções mais admiráveis da inteligência, que dentre elas destacam-se a reflexão,
a autoestima, a empatia, o autoconhecimento, não necessariamente nesta ordem, no
sujeito desde sua primeira infância.
Partindo desta reflexão, pesquisamos
e comprovamos que o perfil de uma criança que tem estímulo dessas funções da
inteligência é peculiar por desenvolver um preparo adequado ao enfrentar as
adversidades do dia-a-dia. Essa criança apresenta, também, características
físicas saudáveis, bom desempenho na aprendizagem, suas relações intrapessoais
não oferecem problemas de violência, relaciona-se com crianças da sua idade com
facilidade, sai dos estados angustiosos com mais rapidez, tem uma conduta questionadora
em relação às ordens dos pais e dos professores sem demonstrar rebeldia e sim interesse
na busca de maior compreensão do por que agir dessa ou daquela maneira que está
sendo-lhe imposta, apreendendo definitivamente a ocorrência. Tenderemos a obter
no futuro, como fruto, a formação do caráter que se identificará com a atitude de
um cidadão pleno que colabora para a constituição de uma sociedade forte.
A
criança que desenvolve um bom caráter pela conscientização das suas virtudes
terá um comportamento de acordo com os valores vivenciados e internalizados. (...)
A formação do caráter começa pelo equilíbrio do temperamento, que é o
meio de expressão das emoções, modos de sentir e reagir diante das coisas e
situações. Assim, é fundamental que a criança aprenda a reconhecer antes as
próprias emoções e reações. (MARTINELLI,1996, p.51-55).
Isso tudo é possível desde
que o professor empenhe-se em oferecer aos seus alunos dedicação e verdade. Os
valores amor, perdão, compreensão, cooperação devem fazer parte do dia-a-dia do
docente habituando-se a todos esses fundamentos morais na sua vida servindo de
exemplo para suas crianças.
Como
prática estritamente humana jamais pude entender a educação como uma
experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e emoções, os desejos, os
sonhos, devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura reacionista. Nem tampouco jamais compreendi a prática educativa
como uma experiência a que faltasse o rigor em que se gera a necessária
disciplina intelectual. ( ..) O preparo científico do professor ou da professora
deve coincidir com sua retidão ética. É uma lástima qualquer descompasso entre
aquela e esta. (FREIRE, 2002,p.54-10)
Neste contexto a vivência do
professor somada à sua demonstração de um cidadão íntegro que discorre palavras
de incentivo, compreensão e respeito aos seus alunos, sem repressões estará colaborando
com o caminhar para uma sociedade escolar de qualidade sem preconceitos, sem
violência, sem ameaças, sem assédio, são as situações agressivas conhecidas
pelo termo em inglês “bullying”, sem alienação, dessa maneira impedindo que esse
grupo escolar faça parte da lista das sociedades escolares maculadas.
Nessa perspectiva não só a
criança carente afetivamente obterá condutas promissoras para a vida, outras
crianças com outros tipos de emoções e também o professor desenvolverá o seu
potencial criativo e emocional.
Além do
treinamento do professor, a alfabetização emocional amplia nossa visão acerca
do que é a escola, explicitando-a como um agente da sociedade encarregado de
constatar se as crianças estão obtendo os ensinamentos essenciais para a vida –
isto significa um retorno ao papel da educação. Esse projeto maior exige, além
de qualquer coisa específica no currículo, o aproveitamento das oportunidades,
dentro e fora das salas de aula, para ajudar os alunos a transformar momentos
de crise pessoal em lições de competência emocional. (GOLEMAN, 1996, p.294)
Busca-se
com esse artigo conscientizar o professor da Educação Infantil a levar a educação
emocional de maneira interdisciplinar na vida escolar de suas crianças, mas se
for considerada irrealizável então que se sugira uma aula que tenha seu
conteúdo o mais próximo do real cotidiano desses alunos. Segundo
GOLEMAN (apud ANTUNES, 1996, p.37) “Os
anos da pré-escola são cruciais para deitar as bases das aptidões.”, nessa mesma perspectiva, o pesquisador LA TAILLE concedeu
entrevista concedida à Revista Nova Escola (edição 213, p.26-30) afirmando que:
A
dimensão moral da criança tem de ser tratada desde a pré-escola e se estender
por toda a trajetória do aluno. O trabalho pode ser feito de forma simples ou
sofisticada, não importa: o que a escola não pode é silenciar. Décadas atrás,
tiraram a disciplina Educação Moral e Cívica do currículo. É bom que ela tenha
sido eliminada por causa de sua ligação com a ditadura militar, mas o problema
é que não colocaram nada no lugar. Moral, ética e cidadania se aprendem, não
são espontâneas.
Cabe
ressaltar ao professor da instituição escolar que inserir a aula de educação
emocional na grade curricular já na Educação
Infantil, que sua sensibilidade, sua criatividade e seus conhecimentos
didáticos são imperativos ao oportunizar situações para que seus educandos
reflitam sobre as emoções que envolvem a atividade aplicada, não deixando de
lado a sondagem e diagnóstico do contexto social, histórico e cultural no qual
os seus alunos estão inseridos, para maior envolvimento dos mesmos.
Segundo NIDELCOFF apud HAYDT (2006, p.60) Ao trabalhar
corretamente com o problema das subculturas, o professor procura captar toda a
riqueza que as crianças trazem, para de fato aprender com elas. Portanto, não
se relaciona com as crianças como se fosse o único que tem algo a ensinar, nem
vê as crianças como seres nulos que devem aprender tudo; ao contrário, sabe que
ele e as crianças têm que se relacionar dentro de um mútuo intercâmbio de
ensinar-aprender.
.
O desenvolvimento deste
processo pode-se iniciar pela demonstração aos alunos de respeito e amizade que
há entre os professores da sua escola, e a relação de amor e respeito entre
professor e aluno, que é um dos princípios educacionais formulados por
Pestalozzi, através de dinâmicas que podem ser realizadas em dramatizações, segundo observação de HAYDT (2006, p.179), esta técnica é de
caráter formativo por agregar a áreas
cognitivas e afetivas dos alunos.
Outro aspecto importante que vale
destacar é a grande possibilidade que há em se oferecer a estas crianças instrumentos harmonizados com sua faixa
etária que as beneficiará na compreensão de suas emoções e na ação da
inteligência intrapessoal. Essas ferramentas são encontradas no programa da
educação emocional em vários tópicos, por exemplo: autoconsciência, autoconhecimento, autoestima, empatia, entre
outros e com eles tornar possível transformar a raiva, a tristeza, a mágoa e o
medo em ternura, alegria, compreensão, e amor que são mobilizados no cotidiano
escolar: na entrada todos se saudando, na brinquedoteca, na hora do lanche, nos
momentos de atividades em grupo com tinta, com bola, com instrumentos musicais;
na saída despedindo-se uns dos outros.
Para
DEWEY apud HAYDT (2006, p.21) Antes de existir como ser pensante, o homem é um
ser que age. A criança deve adquirir o saber pela experiência e pela
experimentação próprias. A escola precisa ajudar a criança a desenvolver o
pensamento reflexivo, a capacidade de estabelecer relações, entre fatos e
objeto, a habilidade para diferenciar o essencial do acessório e para remontar
às causas e prever os efeitos.
Em relação à prática da dramatização dentro de
um psicodrama seguem alguns trechos de
aulas de educação emocional na educação infantil, envolvendo essa técnica como
recurso: Nesse momento a professora escolhe dois alunos para atuarem representando
ou imitando os professores trocando ideias com camaradagem, elogios um com o
outro. Repetiu algumas vezes a mesma ação chamando outras duplas. Em seguida,
pediu que todos sentassem formando um círculo e conversarem sobre o que
perceberam na prática da atividade. Quase todos deram seu depoimento sobre as
emoções, valores envolvidos, e no que resultam essas atitudes dos personagens.
A professora a todo o momento incentivando a participação e a percepção de
todos. As crianças em todas as interpretações de início, foram totalmente
dirigidas pela professora, as falas, os gestos por serem crianças de 3 e 4 anos,
mas a partir de um certo momento dessa atividade é permitida uma liberdade de
expressão, é oferecido espaço para que seus
alunos desenvolvam o diálogo. Além de construírem a conversação, encontram
resultados benéficos para as situações da dramatização, isso é possível após a
educadora conferir que já se habituaram com o desenvolvimento da aula e por terem percebido que essas dinâmicas
envolvem os sentimentos, atitudes do
cotidiano. Isso comprova que as
crianças têm condições de compreenderem seus sentimentos e do outro, além de alcançarem
recursos para lidarem com as circunstâncias na vida real se educados para isso.
A partir destas pode-se
criar muitas outras situações favoráveis para a compreensão das emoções e
atitudes dos pais principalmente, no sentido de revelar às crianças porque os
pais discutem, porque os deixam todos os dias na escola, porque trabalham, porque
exigem obediência, entre outras situações incompreensíveis no primeiro momento
para as crianças, que esclarecidas começarão a compreendê-las e perdoa-las.
Para elevar a autoestima e
autoconfiança da criança, que são duas ferramentas importantes para o
desenvolvimento da sua capacidade de conduzir as próprias emoções e de
integra-las com qualidade à aprendizagem cognitiva, é pontual efetuar a
dinâmica do espelho. Elucidando que frente a um grande espelho, duas crianças
podem observar os detalhes do seu próprio rosto e os detalhes do rosto do
colega com a finalidade de perceberem a semelhança entre nós seres humanos,
preparando-os para a empatia, outro instrumento necessário para a formação do
caráter.
Outra técnica com o espelho
foi utilizada por outra professora com alunos também de 3 e 4 anos. A docente
em posse de um espelho pequeno chamou um aluno de cada vez, enquanto todos os
outros realizavam uma atividade com massinha. A professora escondeu o espelho
de todos os alunos, dentro de uma caixa toda enfeitada com papel colorido. Chama
um a um e efetua a dinâmica em segredo absoluto aos cochichos, provocando a
curiosidade de todos. A professora com a caixa em mãos diz a esse aluno que ali
naquela caixa há a foto de uma criança que muito amada pela mamãe, pelo papai
não só dele próprio, mas como de sua mamãe e do seu papai, apontando para o
aluno que está ao lado dela. Ele franze a testa e olha para ela e para os
colegas com expressão de incompreensão, arregalou os olhinhos querendo entender
e saber quem era. Curioso olha para a professora perguntando quem é? Ela abre a
caixa longe da visão dos outros alunos e o coloca em frente ao espelho.
Nesse exato momento a
criança fica surpreendida com sua própria imagem. A professora em seguida pede
segredo, ele não deve contar a ninguém o que viu. Feliz, o aluno volta para o
seu lugar. Em seguida a professora realizou a mesma sequência e falas a cada um
de seus alunos e o mistério foi conservado até o final da atividade entre
olhares de mistério e risos.
Avaliou-se que a reação é
muito diferenciada de criança para criança, algumas choram, outras dão
gargalhadas e outras indiferentes dizem que já sabiam. O objetivo de despertar e elevar a autoestima será alcançado
se periodicamente aplicada essa dinâmica de maneiras diversas. Conveniente pedir
à criança que repita a seguinte afirmação frente ao espelho: “mamãe me ama; papai me ama; eu me amo; eu me
cuido direitinho.”
Realizamos algumas oficinas
de educação emocional, em creches e escolas infantis públicas e particulares
conseguindo contribuir para resultados transformadores na habilitação das
mentes para educar as emoções, na estabilidade emocional e descontração. Essas
crianças permaneciam, durante todo o processo, em estado de relaxamento,
confiança e bem-estar dentro da classe e na escola mesmo longe de seus pais por
longos períodos, melhorando a olhos vistos a qualidade do processo de
ensino-aprendizagem. Após esse nosso trabalho, projeto-piloto, que foi pelo
período de três meses em cada instituição, ao todo seis instituições
escolares, nelas alcançamos um conjunto
de elementos das famílias dessas crianças, perante a uma entrevista e a um questionário
com questões relacionadas ao desenvolvimento das suas crianças no comportamento
familiar e social e também quanto ao emocional. Esses dados obtidos constataram
a eficiência do programa de alfabetização emocional. As mães afirmaram que a percepção, a compreensão, a ansiedade, as teimosias e
birras melhoraram consideravelmente. Tornaram-se crianças participativas,
questionadoras, compreensivas, com maior disposição para a aprendizagem e
responsabilidades como guardar brinquedos; caminhar ao lado dos pais em lugares
públicos compartilhando tudo que apreciavam tornou-se normal enquanto antes
corriam à frente dos pais desabalados; os conflitos entre os irmãos foram
suavizados; expressam mais suas emoções procurando ajuda quando magoados, ou
com medos, ou com raiva, assim os pais procuram recordar os trabalhos
realizados nas aulas de educação emocional e espelham nesses momentos críticos, reduzindo portanto o tempo com essas emoções
negativas em seus corações. Os
depoimentos dos pais foram significativos por relatarem que eles também se
envolveram com o desenvolvimento da competência emocional melhorando o
relacionamento do casal, e de ambos com amigos. Pois, em cada momento de
discussão, sua criança lembrava que era negativo e pedia para que eles
refletissem sobre o que estavam falando ou fazendo, como foi o caso de um pai
que estava começando a ficar nervoso com um amigo. Essas crianças normalmente
repassavam aos seus pais tudo que aprenderam nas aulas de educação emocional e
sem perceberem estimulam a inteligência emocional de seus pais além de
reforçarem a delas próprias.
(...) dezenas de casos analisados
por Goleman mostram de forma absolutamente transparente que não só é possível
ensinar-se a dominar as emoções, como já existem instituições que desenvolvem
esses programas com extraordinário sucesso. ( ANTUNES,1996, p.11)
Outro aspecto que a alfabetização emocional desenvolve vai além da
proposta da UNESCO de inserir no aprendizado quatro pilares do conhecimento: precisamos
aprender a ser, a viver juntos, a fazer e a conhecer, esses resultados são
alcançados e ainda acrescenta outros aspectos: desenvolver
a consciência da participação, da inclusão e da igualdade que se estimula
com a empatia que é uma das ferramentas do programa, citada anteriormente. O Brasil se completa
com o multiculturalismo e seus desafios: comunidades indígenas, comunidades quilombolas
atuantes no território brasileiro, os
idosos, todos com o direito ao ensino. A educação emocional atuando também nesses
grupos só vem a acrescentar benefícios, principalmente em seus descendentes que
sofrem de carência afetiva, não provocada pelos pais, mas pela sociedade.
O
que parece consensual é a necessidade de se reinventar a educação escolar para
que possa oferecer espaços e tempos de ensino-aprendizagem significativos e
desafiantes para os contextos sociopolíticos e culturais atuais e as
inquietudes de crianças e jovens. CANDAU,2005 (apud CANDAU, 2009 p.13)
Nos Parâmetros Curriculares
Nacionais – PCN’S – existe um enfoque especial na questão dos temas
transversais. São temas especificados como Ética, Pluralidade Cultural, Meio
Ambiente, Saúde, Orientação Sexual e temas sociais locais. O que a
alfabetização emocional tem em comum com esta abordagem?
Este artigo vai de encontro
a estas necessidades, de projetar condições aos educadores do Brasil a
executarem estas questões levando as crianças, os indivíduos e as comunidades a
adquirir habilidades como: saber ser, saber conviver com empatia, saber fazer,
saber conhecer, saber participar, saber incluir, na certeza de que os pensamentos, emoções e atitudes
de cada um colaborarão para as respostas de problemas dentro de qualquer dos
temas transversais, para isso é preciso desenvolver a competência do
gerenciamento das emoções através da educação emocional, pois segundo Casassus:
(...) a necessidade de um clima
emocional adequado dentro da sala. Nas instituições em que os alunos se dão bem
com os colegas, não há brigas, o relacionamento harmonioso predomina e não há
interrupções nas aulas, eles se saem melhor. Verificamos que o desempenho deles
chegou a ser superior em 36% na nota média da prova de Linguagem e 46% na de
Matemática. (...) Quando os estudantes se sentem aceitos, os músculos se
distendem e o corpo relaxa. O reflexo disso é que eles se tornam mais seguros.
Assim, o medo se reduz, as crianças ficam mais espontâneas e participativas e
sem temor de cometer erros - quero sublinhar que o mecanismo da tentativa e
erro é fundamental para aprender. Confiantes, elas são capazes de mostrar até
mesmo o momento em que o interesse pelo assunto tratado em sala desaparece - e
o porquê de isso ter ocorrido. Construir uma relação assim pode demorar, mas
certamente nunca será desperdício de tempo. (CASASSUS, Revista Nova Escola, ed.218,
p.28-32)
Por fim, podemos declarar que
ao relatarmos que os pais das crianças que passaram pelo programa de educação
emocional, que eles também se envolveram com o
desenvolvimento da competência emocional melhorando o relacionamento do casal,
e de ambos com amigos, refletimos e conferimos que nós também desenvolvemos
essa aptidão de reconhecer e gerenciar as emoções. Este estudo nos trouxe benefícios
intra e interpessoais. Cada uma de nós de uma maneira diferente, mas despertou o
nosso melhor, e a capacidade de refletir sobre os nossos conflitos internos,
dos bloqueios, dos medos, das angústias que somatizaram em nosso físico sem
percebermos. A partir desse trabalho, envolvidas em pesquisas, relatos e
experiências nos fez potencialmente capazes de realizar, de transformar
situações que nos trouxeram bem-estar emocional, físico e mental, que certamente
decorrerão a favor da nossa vida como profissionais da educação com nossos
educandos e com tudo e todos ao nosso redor. Propagaremos o melhor de nossa
essência com a alfabetização emocional com nossos alunos e o resultado é notas
mais altas, mães e pais mais tranquilos com o futuro dos seus filhos, por terem
uma educação de qualidade.
Os autores, pesquisadores que
conhecemos através de suas obras e experiências para a confecção deste artigo, nos
incentivam a prosseguir com o estudo das emoções e com o programa de
alfabetização emocional. Conferimos que o estimulo da inteligência emocional
nos favorecem as relações intrapessoais e interpessoais permitindo que haja
maior aproveitamento das oportunidades em nosso entorno.
Confrontamos que o nosso
desempenho não é determinado apenas pelo QI (quociente de inteligência
intelectual) como se pensava, mas, especialmente pelo QE (quociente de
inteligência emocional) que nunca deve se desvincular da inteligência racional
ou intelectual, o QI. Nós humanos temos o poder de unir as duas inteligências
para nosso benefício profissional, familiar, social inclusive para uma boa
saúde, para uma boa qualidade de vida. As duas inteligências em equilíbrio
abrem caminhos para a aprendizagem em qualquer fase da vida elevando assim a autoestima
tão necessária para desenvolvermos outras habilidades que também favoreçam o
outro em prol da construção de uma sociedade forte.
A educação emocional deve
ser estendida além da Educação Infantil, seguir para campos não só da Educação
Formal permeando a Educação Fundamental, Ensino Médio, e Universidades, mas
também pela Educação Informal e a Não-Formal, com a meta de conduzir valores,
ética, discernimento, reflexão, reconhecimento e gerenciamento das emoções para
um desenvolvimento cognitivo promissor para toda a sociedade.
Concluímos
nossas considerações com uma frase para reflexão: “É com o coração que se vê corretamente; o
essencial é invisível aos olhos”. SAINT-EXUPÉRY (2006, p. 38)
ANTUNES, Celso Alfabetização Emocional 2ª edição, Ed.Terra, SãoPaulo, 1996
CANDAU, Vera
Maria, org.; MOREIRA, Antonio Flávio, org. Multiculturalismo:
diferenças culturais e práticas pedagógicas 3ª edição, Ed.Vozes,
Petrópolis, 2009.
CASASSUS,Juan. O
clima emocional é essencial para haver aprendizagem. Revista Nova Escola,
2008, São Paulo, Ed.218, p.28-32 Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/clima-emocional-essencial-haver-aprendizagem-428245.shtml> Acesso em: 26maio2013. Entrevista concedida
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DELORS, Jacques et al. Trad.
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tesouro a descobrir Ed.Cortez, UNESCO,
São Paulo, 1998
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Inteligência Emocional 1ª edição, Ed.
Campus, Rio de Janeiro, 2002
HAYDT, Regina
Célia Cazaux. Curso de Didática Geral 8ªedição Ed.Ática,São Paulo, 2006.
LA TAILLE, Yves de Nossos alunos precisam de princípios, e não só de
regras.
Revista Nova Escola, 2008, São Paulo, 213ªedição Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/fala-mestre-yves-la-taille-466838.shtml> Acesso em: 26 maio2013 Entrevista concedida a
Amanda Polato
MARTINELLI, M. Aulas de Transformação Ed. Fundação Peirópolis, São Paulo, 1996.(Série
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REVISTA
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Nº 5, Coleção Planeta, Ed.Três, São Paulo, 34 páginas,
ISBN 5-7368-390-2
SAINT-EXUPÉRY,
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STEINER, Rudolf A
Educação da Criança 3ª edição, Ed Antroposófica, São Paulo, 1996.
PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS – PCNs Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf> Acesso em:
27maio2013
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